O trabalho em uma pirâmide de Brasília
Chegamos no horário e todos os presentes formaram um círculo, enquanto uma moça começava uma preleção espiritualista. Neste momento em que tudo começou o lugar se transformou, já não era a pirâmide nas avenidas de Brasília, mas um lugar no umbral, escuro e cheio de almas em aflição.
Imediatamente chamei pelo Arcanjo Miguel e sua falange de luz, e iniciei o trabalho de encaminhamento das almas, e as vi subirem em um movimento em espiral até o alto, sendo então encaminhadas a partir do topo da pirâmide. De minhas mãos notei que dois espessos novelos de luz branca se desenrolavam lentamente.
Como havia muito trabalho a ser feito, chamei por Kwan Yin e suas monjas, e também pelo Doutor Bezerra de Menezes e seus trabalhadores da luz. Não sei dizer quantas almas foram atendidas, talvez centenas. Também perdi a noção do tempo e não ouvi uma única palavra da palestrante no templo ecumênico.
Quando a palestra se encerrou, imediatamente a visão se fechou, e o trabalho que se desenrolava paralelamente em um desdobramento também havia se encerrado. Eu estava de volta ao templo da LBV com uma deliciosa sensação de dever cumprido.
Agradeci a todas as entidades que prestaram aquele serviço. O mais especial para mim foi que não havia nenhuma intenção de minha parte para que o trabalhe ocorresse, ele simplesmente aconteceu e me utilizou como instrumento. Não sei se seria possível repeti-lo intencionalmente, talvez não.
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