Com São Miguel e Kwan Yin pela Terra

Um domingo por mês nossos encontros acontecem pelo Zoom, de 10 às 10:40 da manhã.

Evento gratuito, para participar entre em com Ana Liliam pelo Whatsapp: +55 61 98153 8369.

Nestes encontros fazemos uma limpeza espiritual pelo nosso planeta e todos os presentes e suas listas pessoais de nomes para cura, ao final teremos uma bênção para todo o planeta e todos nós.

Junte-se a nós neste lindo e maravilhoso trabalho de amor e cura!

Ego x espiritualidade

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O que é o ego? 

Diz-se do ego que ele é o melhor dos empregados, mas o pior patrão. O ego representa o gerente de nossa personalidade, é também nossa mente consciente, nossa racionalidade, nossa capacidade de aprender com as experiências, nosso lado responsável.

Porém o ego não pode conhecer a Deus ou à espiritualidade. O ego não é criativo, não é subjetivo, não é intuitivo. O ego é separatista, compara tudo com tudo, compara a si mesmo com os outros (quem é melhor, quem sabe mais?). O ego é julgador e crítico, é a parte de nós que analisa, compara e julga de acordo com as experiências passadas.

Em nossa sociedade quem tem um ego forte em geral é uma pessoa de sucesso e realização, mas será que ela é feliz? Mas felicidade é algo subjetivo demais para que o ego possa lidar com ela satisfatoriamente.

Você entregaria o projeto de sua casa ao mestre de obras? É mais ou menos isso que fazemos quando nos entregamos ao ego. O mestre de obras pode ser realmente capaz e responsável, mas ele não tem a visão do todo, ele não tem a sutileza, a poesia da obra não é seu talento. O projeto cabe ao arquiteto, que tem uma visão global do que se pretende daquela obra. O arquiteto é como o Self, o mestre de obras é ego.

O Self é uma parte de nós, que está alem de nós, que sabe tudo de nós, e de tudo que precisamos. O Self comunga com a sabedoria do universo, ele tem projetos para nós e nossa vida, ele conhece ao que nos destinamos e nos levará lá, se o deixarmos.

O Self é subjetivo, é sutil, se faz conhecer por nossa intuição, por nossos sonhos, pela sincronia que percebemos em nossa vida. Ao contrário do ego que é separatista, o Self está na unidade de tudo e todas as coisas. O Self não reclama, não deseja ter razão, não se ofende, não teima, não se irrita. O Self está em paz consigo mesmo, com tudo e todos. Ele conhece a Deus, faz parte de Deus. Não há caminho espiritual que não seja pelo Self.

É o ego um obstáculo ao crescimento espiritual? 

A resposta é sim e não, vou explicar o por quê. Um ego adulto e responsável é necessário em nosso caminho espiritual, pois se estivermos de posse de um ego fraco seremos dominados pelas circunstâncias da vida e pelos outros. Não teremos força para trilhar nosso caminho e enfrentar nossos desafios. Seremos sempre um sombra acanhada de nós mesmos.

Porém, um ego forte ou cristalizado está tão centrado em si mesmo, tão focado no mundo material que não se permite ir além do que é racional, do que é lógico ou objetivo. O mundo subjetivo é algo sem sentido para ele.

Mesmo que uma pessoa de ego dominador tenha tomado consciência de que todos trilhamos um caminho de evolução que passa pela espiritualidade, sua competitividade, seu senso crítico e julgador, seu desejo de ser melhor e de ter razão, lhe bloquearão e atrasarão o caminho. Será como andar em círculos sem nunca sair do lugar.

Então a resposta certa é que não precisamos "matar" o ego, e sim, precisamos fortalecê-lo se a pessoa é submissa e de baixa auto-estima. Mas precisamos também colocá-lo em seu devido lugar de empregado, ainda mais se a pessoa apresenta um temperamento egoico.

Precisamos ser responsáveis por nós e nossas vidas, enfrentar nossos desafios com coragem e fé, e suavizar nossa crítica, nossos julgamentos. Abrir mão de ter razão, de competir, para entrar em harmonia com o mundo, para buscar a felicidade.

Precisamos eleger o Self como nosso Mestre e deixar que ego obedeça as ordens deste Mestre.

Como falou o professor de ioga, Hermógenes:

“Segundo os Mestres do ioga, é a mente que, bloqueada ou impura, ou agitada, ou distorcida, ou com tudo isso junto, nos impede de comungar com o Infinito e nos encadeia ao finito. Nega-nos a Eternidade, mergulhando-nos no reino da duração. Frustra-nos a liberdade do Nirvana e nos prende à engrenagem de samsara (a roda dos renascimentos). É essa mente, tão normal, que, feito olhos cegos e ouvidos surdos, nos amarra no cipoal da ilusão, e assim é que perdemos nossa identidade-unidade com o Ser, e já não podemos dizer Eu Sou. A mente, que, na escuridão, não pode ver Eu Sou, assume a identificação com o mortal e indigente, e afirma ‘eu sou fulano’. É assim que nasce o egoísmo. Nasce gerado, portanto, pela ignorância (cegueira, ilusão). É o ego, portanto, um usurpador do Eu Sou”.

HERMÓGENES, José. Superação: sofrimento e morte nos desafiam a superar. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1984.

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