Qualquer pessoa pode realizar a limpeza de São Miguel? E para aqueles que são médiuns?

Sim, qualquer pessoa, de qualquer credo, tenha sensibilidades especiais ou não, que tenha mais de quatorze anos. Antes do quatorze anos não há ainda o amadurecimento suficiente para entender perfeitamente este trabalho.

Muitas pessoas dizem não ter sensibilidade ou mediunidade espiritual nenhuma, o que não é verdade. Todos nós temos algum tipo de sensibilidade espiritual, apenas não estamos atentos a ela e não a desenvolvemos. Algumas pessoas são intuitivas, outras tem sonhos em que recebem mensagens, outras são auditivas, visuais, clarividentes, outras são capazes de sentir no corpo sensações que as colocam em contato com outras dimensões de existência.

Mesmo que ao momento do curso uma pessoa alegue não sentir nem perceber nada, isto não impede que ela realize o trabalho tão bem quanto outra que já tenha algum tipo de percepção.

Eu diria que cerca de 85% das situações que nos chegam que necessitam de limpeza espiritual, são fáceis de resolver, e que pessoas sem experiência anterior ou sensibilidade especial, podem realizá-las com eficiência.

Cerca de 15% são casos mais complexos, dentre os quais 1 a 2% são ainda mais desafiadores de serem solucionados. Estes casos talvez precisem de mais experiência e prática para sua resolução.

Para aqueles que são médiuns de incorporação, o trabalho de limpeza de São Miguel apresenta outros desafios, pois as entidades talvez se incorporem rapidamente antes de serem encaminhadas, causando algum desconforto, porém nenhum malefício. A incorporação pode acontecer ou não, e o sucesso do trabalho não depende disso.

Quanto aqueles que possuem já clarividência ou que a venham a desenvolver durante esta prática, podem inicialmente ficar surpresos ou até chocados com as imagens que possam ver. Desde o início desta prática eu recebi a mensagem de que não deveria me surpreender ou escandalizar-me com nada que presenciasse durante o trabalho. Aos poucos deixamos de reparar nos detalhes das visões e nos atemos ao que deve ser realizado, sem mais nos surpreendermos. O foco é sempre a compaixão e o perdão.