A arte da cura, dom ou aprendizado?
Curar-se é integrar-se, é retornar, é tomar posse de nossa realidade divina, universal, cósmica. Para tal, o potencial está presente, dentro de nós.
Mas assim como temos o potencial para ler e escrever, tocar um instrumento ou cozinhar, para desenvolver nosso potencial de cura é preciso aprendizado, didática, disciplina e treinamento; mesmo um simples passe energético exige estudo e prática. É exatamente isso que todas as modalidades de cura atualmente nos oferecem. É realmente impressionante a quantidade de trabalhos de cura que podemos encontrar, mostrando o quão vasto e disponível é este chamado para nós.
Tenho certeza de que a grande maioria das técnicas são boas e eficazes, e as que não forem autênticas e verdadeiras, o tempo e a comprovação farão com que sejam deixadas de lado naturalmente.
Muitas pessoas são as desbravadoras destas novas técnicas e caminhos. São missionários do cosmos, para ajudar na mudança vibracional que o momento planetário exige. Do outro lado, nós, sequiosos de conhecimentos, bebemos na fonte que os pioneiros abrem com suas mãos, corações e mentes, para todos.
Há também as almas iluminadas, que deixam seu rastro de luz e milagres no mundo. E com tal facilidade realizam curas, e preparam o caminho para que um dia também realizemos. Elevaram seus padrões energéticos e vibracionais a grande frequência, que a cura se faz por um simples toque, uma palavra ou um olhar. Mas até que cheguemos a este patamar, precisamos arar a terra árida dos nossos corações e corpos emocionais, lapidar a mente e o aparelho psíquico, transmutar a negatividade que trazemos em nossos corpos sutis e expressamos em dor no mundo.
Pois para ser um curador, é preciso antes curar a si mesmo, limpar o cano sujo e entupido de nossos canais energéticos para que as energias mais altas possam fluir da fonte universal através de nós para o mundo. É nisto que nos ajudam todas as técnicas, elas trazem preciosos ensinamentos, nos permitem compreender o funcionamento sutil das redes e níveis energéticos, preparam nossos campos sutis para receberem frequências e vibrações mais elevadas, exigem disciplina e prática, nos oferecem um mapa seguro por onde podemos começar a nos exercitar, enfim, nos põem a caminho de nossa missão no mundo.
E qual seguir? Por onde começar? E neste momento a única resposta é seguir o coração. Não adianta colecionar diplomas, e participar de inúmeros cursos, se não dermos o tempos necessário para integrar cada ensinamento, praticar, viver e sentir o que cada uma técnica pode nos proporcionar. É preciso vivenciá-las a fundo, desfrutá-las, absorver tudo de bom que nos trazem.
É um passo-a-passo. E é desta forma que crescemos e nos transformamos através destas técnicas maravilhosas que o mundo nos oferta nesta época formidável em que vivemos! E o planeta agradece!
por Ana Liliam
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