Com São Miguel e Kwan Yin pela Terra

Um domingo por mês nossos encontros acontecem pelo Zoom, de 10 às 10:40 da manhã.

Evento gratuito, para participar entre em com Ana Liliam pelo Whatsapp: +55 61 98153 8369.

Nestes encontros fazemos uma limpeza espiritual pelo nosso planeta e todos os presentes e suas listas pessoais de nomes para cura, ao final teremos uma bênção para todo o planeta e todos nós.

Junte-se a nós neste lindo e maravilhoso trabalho de amor e cura!

A arte da bênção

Minha mente analisa, e encontra os motivos para críticas, deduções, julgamentos. Nada é perfeito, por mais esforço que se faça. Assim me divido, separo-me dos que estão a minha volta (os que julguei), crio distâncias que me levam para cada vez mais longe de meus irmãos, e de mim mesma...

Basta um pensamento, analítico, frio, e criei um muro. Eu faria melhor, eu não faria assim, isto estava bom e isto não, poderiam ter caprichado mais, não estava tão gostoso assim. Não há limites para os limites que minha mente crítica pode criar.

Estou emparedada. Irremediavelmente. Ou não?

Ouso trilhar um novo caminho, que me aproxime ao invés de me distanciar. Que desfaça as paredes e muros que criei. Um caminho de presença e sorrisos, de paz e leveza no coração. Não é fácil. Quebrar o antigo padrão de minha mente, é como quebrar pesados grilhões que me acorrentam a dor e ao sofrimento de não saber amar...

Ouso tentar. Não preciso ensinar nada à ninguém. Não preciso dar lições de moral, não preciso dizer como tem que ser feito. Não preciso separar o joio do trigo, nem lançar os galhos secos no fogo. Jesus já tudo ensinou, falou em sepulcros caiados e expulsou os vendilhões do templo. Mas ele não nos disse para fazer o que ele fez, ou falar o que ele já falou. Ele apenas pediu que amássemos. Que perdoássemos nossos inimigos setenta vezes sete, infinitamente. A missão dele foi cumprida, a minha missão é perdoar, é aprender a amar, como ele ensinou.

Se não perdoo meu irmão, como serei perdoada? Se me afasto de meus irmãos, como chegarei a Deus, como encontrarei a mim mesma? Não há caminho possível que me leve ao meu coração em paz, se não houver amor e perdão.

Então preciso aprender, urgentemente, a desfazer as críticas de minha mente, a deixar de julgar. E ao fazer isso, eu aprendo a arte de abençoar.

Abençoar é desfazer as barreiras da mente que julga, para ver o outro como a mim mesma, como parte de mim mesma, como um irmão querido ou necessitado de meu amor ou de meu perdão. Abençoar é dar as mãos, é sorrir, é amar, é perdoar, é desejar o melhor: a paz, a saúde, a luz, a beleza... É deixar de ver a forma exterior e os atos contraditórios ou imperfeitos, para reconhecer que a luz que habita o outro, é a mesma que me habita.

Pode ser fácil quando se trata de um amigo querido, de um filho, de um pai ou uma mãe. Mas como pode ser desafiante quando se trata de um desconhecido, de um recém conhecido, de um ladrão ou de um assassino.

Ainda assim se trata da mesma coisa, da arte de abençoar, de aprender a amar e perdoar. E quando reconheço a luz que habita o outro, eu permito que ele mesmo possa se reconhecer como filho de Deus, que ele possa se lembrar de quem realmente é. A arte de abençoar é também a arte de aceitar a cada um, de amar incondicionalmente.

Não preciso fazer isso escancaradamente. Dizer solenemente, eu te abençoo irmão, o que pareceria realmente teatral e falso. Posso fazer isso mentalmente, eu te desejo paz e luz, eu te amo. Ou quando for muito difícil, eu desejo te perdoar.

A arte de abençoar é a arte de desfazer as distâncias do coração. Não importa entre quem. Apenas reconhecendo que o outro é meu irmão, não importa o que tenha feito, o que acredite ou não, o quanto esteja tomado da loucura do mundo. É ainda meu irmão, é através dele que chegarei ao Pai, e a mim mesma, desfazendo as ilusões separatistas do mundo para encontrar a unidade e a realidade de Deus.

Deus me deu o mundo, para que mesmo que eu nele me perdesse, um dia eu pudesse me reencontrar ao aceitar meu irmão com toda sua humanidade, com todas as suas falhas, como eu mesmo sou falha e humana. Este é o caminho de volta, e eu escolho trilhá-lo.

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